sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um amor à distância

Nunca tinha vivido um amor à distância. Achei na verdade que nunca conseguiria. Sempre acreditei que a distância física torna as coisas mornas e distantes de verdade. Que, com o tempo, o assunto termina, as ligações rareiam e os encontros mais ainda.

Porém, conto que estou sendo obrigada a rever todos os meus conceitos definidos há algum tempo. Um amor foi parar a 6 horas de distância. Ok. Convenhamos que nem é tão longe assim, porém impossibilitou o cinema depois do trabalho, a cerveja da sexta-feira e o café em uma tarde a toa.

Antes as comemorações das conquistas eram no bar onde a cerveja estivesse mais gelada, hoje são por telefone. Os problemas são divididos por e-mail e não mais em uma tarde no gramado do museu. As visitas ao flat na cidade que nunca para acontecem sempre que há oportunidade e o bolso permite. E as noites de Empório São Francisco são aproveitadas sempre que conseguimos aquela brecha!


Mas o importante é contar que o tamanho do amor continua igualzinho! Amor por essa menina que me disse uma vez eu fazia falta na vida dela, mas ela não sabia. Que um dia me mostrou o quão importante é ter uma amiga que chega quase a ser irmã. Que é tão cúmplice que em um só olhar as coisas ficam claras.


Essa menina que tem o dia hoje só dela! Por isso esse texto. Para que eu possa desejar do meu jeito um feliz aniversário!

Parabéns Gabi! Obrigada por ter você na minha vida!

4 comentários:

  1. Meu olho encheu de lágrima...
    Amo vc!!

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  2. Muito legal o texto Jana, parabéns (sim, de vez em quando passa por aqui hehe)

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  3. Oi Iara! Que bom q vc passa por aqui de vez em quando! Comente mais vezes! Beijo!!

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  4. ...vcs duas aí. Relaxem, o segredo de vcs fica bem comigo. Vcs são anjos, desejam experimentar sensações humanas, coisa e tal. Eu sei. Anjos sabem tudo sobre amizade, tb. E estão fazendo um trabalho excepcional, creiam-me. Procurando sensações p/ experimentar? Família é maravilhoso poço de sentidos, por exemplo...
    Tato p/ sentir o colo dos pais, beijar os tios divertidos, abraçar os melhores primos do mundo (depois de MESES de colégio e catequese/datilografia/judô/natação/piano/balé/o q fosse!), sentir o peso do novo baby (irmão/primo) ou do filhote da mascote familiar.
    Olfato p/ saber se acordou em casa ou ñ, q a fornada de bolinho da vó dura só alguns momentos até alcançá-la, q é domingo e algum candidato a cafuné trouxe pastel da feirinha, q a nova sobrinha é a + linda do mundo mas ainda usa fraldas...
    Audição p/ ñ precisar ouvir segunda vez: '...eu avisei.', '...mas agora paciência, né?', 'ah, vai chorar!' e muitos, mas MUUUITOS outros...
    Visão p/ 'se enxergar', flagrar o tio mais engraçado chegar de Papai Noel doidão, analisar a aquarela celeste de manhãzinha até de madrugada e além, escolher a estampa da própria roupa.
    Paladar, p/ saber q 'isso ñ é p/ criança, percebe?', q beijar na boca é viciante, q as mesmíssimas coisas da ceia q vc afirmava ñ agüentar mais estarão no teu colo no momento seguinte...
    Mas família dá uma saturada, sabem? Se pudéssemos ter família só c/ virtudes, chamaríamos de amigos.

    Esta visita foi emocionante, Nina. Amo vc. E a Gabi, mesmo desconhecendo (lástima!).

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