Nunca tinha vivido um amor à distância. Achei na verdade que nunca conseguiria. Sempre acreditei que a distância física torna as coisas mornas e distantes de verdade. Que, com o tempo, o assunto termina, as ligações rareiam e os encontros mais ainda.
Porém, conto que estou sendo obrigada a rever todos os meus conceitos definidos há algum tempo. Um amor foi parar a 6 horas de distância. Ok. Convenhamos que nem é tão longe assim, porém impossibilitou o cinema depois do trabalho, a cerveja da sexta-feira e o café em uma tarde a toa.
Antes as comemorações das conquistas eram no bar onde a cerveja estivesse mais gelada, hoje são por telefone. Os problemas são divididos por e-mail e não mais em uma tarde no gramado do museu. As visitas ao flat na cidade que nunca para acontecem sempre que há oportunidade e o bolso permite. E as noites de Empório São Francisco são aproveitadas sempre que conseguimos aquela brecha!
Mas o importante é contar que o tamanho do amor continua igualzinho! Amor por essa menina que me disse uma vez eu fazia falta na vida dela, mas ela não sabia. Que um dia me mostrou o quão importante é ter uma amiga que chega quase a ser irmã. Que é tão cúmplice que em um só olhar as coisas ficam claras.
Essa menina que tem o dia hoje só dela! Por isso esse texto. Para que eu possa desejar do meu jeito um feliz aniversário!
Parabéns Gabi! Obrigada por ter você na minha vida!
Meu olho encheu de lágrima...
ResponderExcluirAmo vc!!
Muito legal o texto Jana, parabéns (sim, de vez em quando passa por aqui hehe)
ResponderExcluirOi Iara! Que bom q vc passa por aqui de vez em quando! Comente mais vezes! Beijo!!
ResponderExcluir...vcs duas aí. Relaxem, o segredo de vcs fica bem comigo. Vcs são anjos, desejam experimentar sensações humanas, coisa e tal. Eu sei. Anjos sabem tudo sobre amizade, tb. E estão fazendo um trabalho excepcional, creiam-me. Procurando sensações p/ experimentar? Família é maravilhoso poço de sentidos, por exemplo...
ResponderExcluirTato p/ sentir o colo dos pais, beijar os tios divertidos, abraçar os melhores primos do mundo (depois de MESES de colégio e catequese/datilografia/judô/natação/piano/balé/o q fosse!), sentir o peso do novo baby (irmão/primo) ou do filhote da mascote familiar.
Olfato p/ saber se acordou em casa ou ñ, q a fornada de bolinho da vó dura só alguns momentos até alcançá-la, q é domingo e algum candidato a cafuné trouxe pastel da feirinha, q a nova sobrinha é a + linda do mundo mas ainda usa fraldas...
Audição p/ ñ precisar ouvir segunda vez: '...eu avisei.', '...mas agora paciência, né?', 'ah, vai chorar!' e muitos, mas MUUUITOS outros...
Visão p/ 'se enxergar', flagrar o tio mais engraçado chegar de Papai Noel doidão, analisar a aquarela celeste de manhãzinha até de madrugada e além, escolher a estampa da própria roupa.
Paladar, p/ saber q 'isso ñ é p/ criança, percebe?', q beijar na boca é viciante, q as mesmíssimas coisas da ceia q vc afirmava ñ agüentar mais estarão no teu colo no momento seguinte...
Mas família dá uma saturada, sabem? Se pudéssemos ter família só c/ virtudes, chamaríamos de amigos.
Esta visita foi emocionante, Nina. Amo vc. E a Gabi, mesmo desconhecendo (lástima!).